IDEIAS QUE VALEM A PENA COMPARTILHAR — PORTO FREIRE
Em mais uma edição do quadro “Ideias que Valem à pena Compartilhar”, trazemos agora o relato de Felipe Teixeira, Coordenador de DH da Porto Freire Engenharia.
Felipe nos contou de um projeto muito interessante da Porto Freire, em parceria com o SESI, que há mais de um ano vem escolarizando no ensino fundamental e médio seus colaboradores, no próprio canteiro de obras da empresa. Não é o máximo!?
Confere aqui a conversa que a Equipe M. Simeão teve com ele.
[Equipe] Felipe, nos faz um breve resumo; de como funciona a ideia do projeto, há quanto tempo, quem organiza e operacionaliza o projeto.
[Felipe T.] A ideia do projeto foi engatilhada pela apresentação do SESI do sistema de escolarização nas obras. Este projeto vem através da promoção da formação da escolaridade básica (ensino fundamental e médio) dentro do ambiente de trabalho, que no nosso caso ocorro no canteiro de obras, com aulas logo após o expediente e durante um tempo menor de formação, cerca de 1 ano e meio para ensino fundamental e 2 anos para o ensino médio.
A ideia foi formada da parceria minha, representante da Porto Freire, com concessão do espaço da sala de aula no canteiro, carteiras, lousa e os encontros para fechamento da turma. Por outro lado, o SESI entra com material didático, professores e cronograma das aulas.
Iniciamos formando parceira com uma escola pública, que nos cedeu duas salas de aula. Porém, com o avanço das aulas, os próprios alunos optaram por assistirem aula no próprio canteiro de obra por acharem que a evasão seria menor.
Estaremos completando 2 anos em setembro, a cada semestre estamos amadurecendo o projeto e tornando ele mais sólido e participativo.
Acreditamos que a escolaridade básica promove a formação de cidadania e do senso crítico de nossos funcionários, tornando-os seres pensantes e em constante crescimento dentro da sociedade. Este conceito é intrínseco a cultura da Porto Freire e aos valores pregados por ela.
[EQUIPE] E o que motivou a idealização desse projeto? E quantos colaboradores já se envolveram com o projeto?
[Felipe T.] A primeira demanda veio através da apresentação do SESI e em paralelo, o pensamento da Porto Freire em qualificar os seus colaboradores, para que os mesmos possam crescer dentro e fora da organização.
Vimos como oportunidade a facilidade ofertada pelo SESI, com professores qualificados, material didático e reconhecimento pelo MEC da formação proporcionada.
Ainda acreditamos que as fraquezas estão no comprometimento de todos os alunos com as aulas, o envolvimento de um grupo cada vez maior de acordo com os resultados alcançados.
A ideia do projeto vem atingir não só funcionários diretos da Porto Freire, pois em caso de demissão, o trabalhador poderá continuar nas aulas até a conclusão do curso.
Já atendemos cerca de 20 colaboradores. Atualmente encontram-se estudando 18 no ensino fundamental e 23 no ensino médio.
[EQUIPE] Felipe, um trabalho tão bacana como esse, com certeza deixa uma marca. Quais mudanças já foram percebidas e/ou quantificadas, ligadas direta ou indiretamente ao projeto?
As mudanças ainda vêm surgindo de forma sutil, pois qualificamos somente uma turma do ensino fundamental. Porém já observarmos uma satisfação e comprometimento deles com as aulas e a busca pelo objetivo maior, que é cada vez mais se qualificar, com planos de ir além da escolaridade básica.
A medida que o tempo vem passando, e que os outros colaboradores vão vendo os resultados, outros estão querendo se inserir.
São ideias como essa que fazem parte do “jeito M. Simeão de Ser” e é por isso que nos sentimos na obrigação de compartilhar isso. Pois se podemos propagar o bem, devemos fazê-lo, e por uma causa tão nobre que é a educação a satisfação é compartilhar é maior ainda! Agradecemos à Porto Freire por tão belo trabalho estar sendo realizado e por nos deixar ser propagadores disso.
Equipe M. Simeão
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