Vivência “Café com amor”: Sobre descobrir quem realmente somos, abraçarmos nossa essência e vivermos em congruência com ela. (por Marina Simeão) — Partilha que Inspira #2

“Você já pensou que a forma como nos alimentamos/ nos nutrimos fala muito sobre a maneira como nos relacionamos com o nosso corpo, com a nossa longevidade, com o mundo e, portanto, sobre quem somos?

Autoconhecimento e o despertar da alimentação consciente: é sobre isso que vim compartilhar hoje.

Lembrando que as palavras são de uma psi muito “juvenil” no tema da alimentação, mas com uma boa caminhada no tema do autoconhecimento 🙂 É, na verdade, sobre essa conexão, que venho falar.

Nesse último sábado, tive o enorme prazer de ser convidada para um evento sobre alimentação saudável, o Café com Amor, criado pelas meninas do Projeto Seja Naturaliza (a Cibele e a Camila).

Diferente do que me perguntaram, não se trata de um curso de culinária. É muito mais que isso. A vivência é produto do amor de duas mocinhas, que permitiram transbordar o autocuidado com a alimentação saudável e com o meio ambiente e hoje propagam de forma inspiradora essa ideia para o mundo — conheça mais sobre o projeto no instagram @sejanaturaliza (clique aqui).

Foi a escuta dos depoimentos das participantes e a fala das duas facilitadoras, que me fizeram sair vibrante desta vivência. Tudo que vibra na mesma frequência daquilo que acreditamos, tende a expandir dentro de nós (Não é, Cibele?).

Reforcei ainda mais crenças e ideias que embasam a minha prática como psicóloga clínica, sendo elas:

1. A importância de descobrir quem somos por meio da prática do autoconhecimento;

2. A importância de vivermos alinhados com nossa essência, como forma de nos dirigirmos na jornada pessoal rumo à plenitude.

Sim, a plenitude guarda íntima relação com a nossa capacidade de integrarmos aquilo que pensamos, com o que sentimos e praticamos.Autenticidade e essência.

Mas vejamos o que me fez chegar até aí.

Todo o encontro foi maravilhoso, mas para mim, amante das palavras e das histórias contadas, um dos pontos-altos foi quando cada uma das participantes contava para o grupo como foi o seu despertar para a alimentação saudável.

Como foi lindo ver o quão íntimo esse processo se encontra do processo do autoconhecimento. Sente só.

  • Assumir para o mundo hábitos pessoais que vão na contramão de uma cultura que opera em prol da rapidez e praticidade;
  • Encarar olhares, comentários e piadas e mesmo assim abraçar aquilo em que você acredita e viver em congruência com isso;
  • Aproximar-se de pessoas, experiências e conhecimentos alinhados ao que lhe norteia, de forma a evoluir na intimidade com sua essência;
  • Encontrar formas de disseminar pelo mundo experiências que foram revitalizadoras para você e que, portanto, podem ser para o outro também, de forma respeitosa e inspiradora e não coercitiva, rígida ou restritiva.
  • Buscar o equilíbrio em seus hábitos.

E como compartilhei com as meninas: não é preciso ser vegana ou vegetariana para admirar atitudes como estas. Nutrir o corpo com uma alimentação mais saudável é um processo do despertar da consciência.

Na verdade, o que elas falavam, para mim era tudo MUITO novo.

No meu caso, não sou vegetariana ou vegana, sou uma quase viciada em açúcar, na distribuição das tarefas em minha casa fico com a lavagem dos pratos enquanto meu marido cozinha e, infelizmente, não desfruto de uma rotina de vida na qual eu disponha de tanto tempo livre para encaixar o preparo de comidinhas.

Mas, na contramão do meu estado atual, eu sou uma admiradora ferrenha do cuidado integral com a saúde e reconheço nos alimentos um potencial extraordinário para cura e para o adoecimento; gostaria de ter conhecimento e consciência para priorizar o cuidado com a minha alimentação, e isso envolve desacelerar e reestabelecer as prioridades da minha vida (o que já estou fazendo); e para finalizar, acho lindo pessoas que cuidam do seu corpo como o seu templo.

Sim, nós somos o que comemos. O que ingerimos se torna matéria, se torna parte do nosso corpo, da nossa alma e da nossa essência, considerando a íntima conexão do corpo com a mente (não é, Camila?).

Tudo isso falo com o intuito primário de promover uma reflexão sobre o quão estamos vivendo em congruência com quem somos. Seja por meio da alimentação saudável, da experiência de trabalhar com o que você ama, com o serviço à comunidade como prática espiritual, seja fazendo os outros rirem com seu jeito palhaço de ser.

Sabia que tudo isso guarda um potencial enorme de te fazer feliz? E por tabela, de fazer os outros também?

No fim das contas o que verdadeiramente conta não é aquilo que temos. Para mim, um dos grande aprendizados da vida é conhecermos quem realmente somos enquanto essência (e às vezes levamos anos para isso), poder viver o nosso propósito após encontrá-lo e como transcendência, propagarmos isso para o mundo, fazendo a diferença na nossa passagem por aqui. 🙂 Etapas de vida.

Pronto, essa é a verdadeira essência desse texto.

E aos que desejam conhecer mais sobre a vivência. O encontro foi dividido em 4 lindas etapas, que deixaram ele riquíssimo.

  1. Degustação dos alimentos preparados pela equipe Seja Naturaliza;

2. Bate-papo sobre alimentação consciente;

3. Orientação sobre o preparo dos alimentos degustados;

4. Bate-papo sobre autoconhecimento e outras formas alternativas de se nutrir (essa parte eu amei!).

E aqui, uns cliques finais do nosso sábado!”

Turma quase completa!

Por Marina Simeão, em 30/04/2018.

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